OBRA7
JOGO EM CENA
projeto propõe um jogo interativo que tem como finalidade principal dar oportunidade às pessoas a se colocarem no lugar de alguém com deficiências físicas. Utilizando-se da interação humana e da distorção dos sentidos, para que essa experiência suscite uma reflexão no modo que tratamos uma pessoa com deficiência, seja ela qual for.
Por isso, como base, temos o modo como pessoas com deficiências se sentem no seu dia a dia e na falta de preocupação que os outros têm com eles, não os ajudando ou então ajudando-os incorretamente, não por falta de interesse, mas por pouca informação. Por causa dessa falta de debate sobre o assunto, os autores do projeto (Denise Cunha, Hemilly Nepomuceno, Matheus Mota, Micaela Ramos e Mila Ribeiro) acharam necessário abordar esse tema e desenvolver a empatia com essas pessoas.
Assim, foram escolhidas seis situações que exploram deficiências físicas diferentes para iniciarem a reflexão do interator, são elas: pessoa que não enxerga e precisa se localizar em um novo ambiente; pessoa que não enxerga e é conduzida de forma involuntária por um “ajudante”; pessoa que não escuta e precisa ser atendida em algum serviço público, por exemplo, e depois de um tempo de incompreensão, chega um “ajudante” que faz mímicas inteligíveis; pessoa que não pode andar e precisa subir uma calçada sem rampa; por último, pessoa que não pode andar e é conduzida de forma errada até seu destino.
Palavras-chave: deficiência física; percepção; empatia; interações.
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Conceito/Problema
Existem muitas pessoas com deficiências físicas, porém, essas pessoas são frequentemente tratadas com indiferença ou recebem olhares desagradáveis por haver na sociedade a visão de que elas são “menos humanas” por não estarem “completas” ou são coitadas. Isso traz uma série de complicações para suas vidas, pois além de afetar o psicológico, é muito comum que não as ajudem quando elas precisam ou então se alguém tenta ajudar, acaba atrapalhando por não haver muita orientação na mídia de como deve-se agir.
Por exemplo, pessoas com deficiência visual têm dificuldade em atravessar uma rua movimentada ou até em locomover-se por espaços que não conhecem, já que não têm o auxílio da visão. Poucos são os espaços com pisos táteis adequadamente colocados e muitos dos semáforos com alarmes sonoros não recebem manutenção. Por isso, elas ficam dependentes da ajuda de outras pessoas que às vezes por falta de orientação puxam o cego, causando desconforto e risco de queda.
Outro exemplo seria a dificuldade diária enfrentada por deficientes auditivos para receberem atendimentos em supermercados, lojas e até em consultórios médicos. Mesmo que LIBRAS seja a segunda língua oficial do Brasil ela não é ensinada nas escolas, o que faz com que poucas pessoas aprendam, essas poucas aprendem por interesse próprio, fora do ensino básico, o que tira o direito de livre comunicação dos deficientes auditivos com o resto da sociedade que não se insere nessa realidade.
Cabe mencionar também a situação de pessoas que necessitam do uso de cadeiras de rodas para se locomover, sendo muito importante a infraestrutura adequada para que elas possam transitar. Em nosso país muitos locais não atendem tais necessidades e por isso, muitos cadeirantes precisam da ajuda de outras pessoas, seja direta ou indiretamente, como ajudar o cadeirante a chegar a um determinado local ou respeitar as vagas específicas para estes.
Assim, este projeto busca desenvolver a conscientização e empatia das pessoas em relação à deficientes físicos. Visamos demonstrar as diferentes noções e percepções que essas pessoas têm sobre o mundo e ajudar na compreensão dos outros, que não possuem deficiências, sobre como é a vida de um deficiente em sociedade com suas dificuldades de relacionamento e de realizar atividades em geral. Também é nosso objetivo levantar questionamentos para refletir se nossas próprias atitudes estão sendo adequadas e éticas diante essas pessoas e o que poderia ser feito para proporcionar uma melhor proatividade na execução de suas necessidades.
Para isso, o interator vai interagir com o projeto por meio de desafios, que o levem a buscar novas alternativas de pensar e fazer atividades que ele faz normalmente, contudo, com algumas limitações que tentem simular as complicações que pessoas com deficiência tem no dia-a-dia, para que assim ele tenha uma experiência parecida com o modo de vida dessas pessoas e possa compreendê-las melhor.
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AUTORES
MILA MARIA RIBEIRO DA SILVA
DENISE CUNHA SOUZA
HEMILLY SALES NEPOMUCENO
MICAELA VALESCA DE SOUZA RAMOS
MATHEUS MOTA ALBUQUERQUE